terça-feira, janeiro 18, 2011
A abertura do 1º Fashion Rio do ano ficou por conta da 13ª edição do Prêmio Rio Moda Hype, que contou com a participação de 10 novos estilistas de várias partes do Brasil. Apesar da provável inexperiência, os estilistas se mostraram preocupados em desfilar peças que pudessem ser usadas não só no show que a passarela representa, mas também que pudessem ser comercializadas e usadas nas ruas. Os ombros continuam sendo a parte do corpo destacada, os tecidos como malha, moletom e couro continuaram mostrando suas caras na passarela provando que realmente vão ficar, pelo menos, durante mais uma estação.


Akito Hira: O estilista do Distrito Federal mostrou uma coleção masculina cheia de modelagens justas. Depois das calças skinny, é a vez do homem se aventurar no universo da meia-calça e das leggings. Além disso, o estilista apostou em roupas confortáveis (que são, provavelmente, a primeira coisa que os homens procuram numa roupa) mas não deixou de lado o design. As jaquetas de couro sintético me deixaram morrendo de vontade de levar pro boy!

Alisson Rodrigues: Investindo nos casacos invertidos, nos diferentes volumes e texturas, o estilista paranaense veio ao Rio Moda Hype exibindo sua marca própria após estar à frente da Social Club, no verão 2011. O xadrez predominou na coleção, além de cores neutras como o branco, o cáqui e o preto.

 Blash: Saindo do lugar comum, a Blash investiu na poluição visual para o inverno 2011. Trazendo cores fortes, que gerealmente acabam sendo abandonadas no inverno. A marca dos estilistas pernambucanos Beto Lima e Renata Ramos, fizeram do caos, algo totalmente desejável e pronto pra ser usado na vida real.  

Dobra: A marca dos estilistas cariocas Antonio Guedes e Raquel Alvarez levou ao Fashion Rio uma coleção simples, com uma leve inspiração street. Tecidos leves e modelagens amplas marcaram presença, apelando, como muitas outras marcas, para um inverno leve e confortável, perfeito para o clima brasileiro.

Estúdio Frame: Apostando na malha bem leve e molinha em modelagens amplas, a estilista Patrícia Brito levou para a passarela um inverno confortável. A desproporção das peças foi o ponto que mais chamou àtenção. Peças de alfaiataria receberam uma alteração nas proporções, transformando camisas em vestidos, por exemplo. As cores foram as clássicas do inverno: tons pastéis, preto, cáqui e nude, além de muito cinza.


Julia Valle: Mostrando muita maturidade e técnica, a mineira Julia Valle foi um dos destaques do Prêmio Rio Moda Hype. Misturando tecidos pesados (como a lã, quase bruta) com tecidos leves (como a seda), Julia, veterana no evento, exibiu uma coleção cuidadosa. Apesar de ter o "desconforto" como pontapé inicial, a coleção de inverno de Julia se mostrou muito usável. A estilista também trouxe duas tendências já conhecidas de 2010: os oxfords (dessa vez em cores claras também no inverno) e a camisa longa + saia com a barra da camisa à mostra e cinto pra arrematar.


Lucas Magalhães: Apostando em estampas geométricas inspiradas na optical art, o bacharel em design gráfico, Lucas Magalhães, trouxe para a passarela peças de modelagem justa, em tule e malha, com leves transparências que passam longe da vulgaridade.

Martins Paulo: Inspirado pelo musical Cats, da Broadway, o piauiense Martins Paulo trouxe uma coleção ousada, mantendo uma evolução do seu próprio estilo. Vinis, pêlos, camurça, malhas e tachas trazem uma vibe rocker às peças, que delineiam o corpo das modelos. As cores saíram do lugar comum e, apesar de escuras, trouxeram um pouco de alegria ao inverno, que, muitas vezes, acaba se resumindo aos tons de preto, cinza, branco e nude. Mesmo exageradas, a coleção pode ser traduzida em boas peças comerciais, sem perder sua identidade.

Sampler: O conforto também foi peça chave da coleção de inverno 2011 da Sampler. As estilistas mineiras Aderlize Martins e Daniela Escobar apresentaram duas coleções dentro do conceito. A primeira, com camisas e vestidos listrados, como se fossem cadernos e a segunda em malha e moletom, trabalhados com volumes e silhuetas. Sem grandes emoções.

Soddi: Levando para as passarelas um novo conceito de um corpo masculino levemente redesenhado, o estilista baiano Solon Silveira, estreou no Rio Moda Hype com o pé direito. Baseando-se em modelagens largas associado à itens que se ajustassem a silhueta, o estilista mostrou uma coleção masculina totalmente renovada, sem perder o apelo comercial.

Apesar de terem desfilado boas coleções, as novidades são poucas e se destinaram ao guarda-roupa masculino. Algumas tendências e tecidos já tinham sido vistas em temporadas passadas (inclusive de marcas internacionais) e se mantém durante a próxima temporada.

                                                      Beijoos

Um comentário:

  1. adorei o post! e que desfile hein? super Moderno!
    Beijos e comente lá no meu blog tbm
    http://mundocomestilo.blogspot.com

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BLÁ BLÁ BLÁ

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♡ Apaixonada por moda, make, shoes e designer. Noiva, Consultora de marketing e Blogueira nas horas vagas. Um turbilhão de ideias por minuto: Define!. Me entrego por inteira para as coisas boas da vida.Tudo que me toca o coração, deixa sempre alguma história para contar...

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Vanessa Dâmaris. Tecnologia do Blogger.