terça-feira, fevereiro 01, 2011

Abrindo o segundo dia de evento, o estilista Reinaldo Lourenço trouxe uma coleção inspirada na alta-costura e nas festas privés dos anos 30. E, como o próprio tema sugere, Reinaldo não deixou a desejar. As peças muito rhycas eram de morrer! A cartela de cores era um pouco mais sóbria, com tons de preto e off-white, que eram quebrados apenas por estampas, em tons de vermelho e roxo.


Estreando na SPFW, a Ghetz, trouxe uma coleção bonita, mas sem grandes emoções. A expectativa era grande em relação a marca, já que quem estaria por trás das criações era o estilista Lucas Nascimento, mas ninguém se surpreendeu muito. O desfile mais conceitual, como é costumeiro de Lucas, não causou o impacto que as criações do estilista geralmente causam. A falta de definição de público alvo era visível durante o desfile: alguns looks eram mais clássicos, mais sóbrios, outros eram mais jovens, mais fashionistas.



A onda 3D invadiu a passarela brasileira! A Ellus, dispensou modelos e fotógrafos e trouxe para a Bienal um vídeo em 3 dimensões da sua coleção para o inverno 2011. A coleção era bem comercial e super urbana. As saias e shorts cheias de brilho, mituradas à camisas jeans, mostram looks possíveis na vida real e super desejáveis. Os plissados também apareceram, mostrando que a tendência veio mesmo pra ficar.


O desfile da Neon foi um show a parte. As peças com olhos, bocas, mãos e cor trouxeram para a passarela um desfile descontraído, divertido e charmoso. Algumas peças podiam ser consideradas comerciais mas a grande maioria era mais conceitual. Apesar de toda a diversão, ficou não ficou clara a proposta do desfile e a moda em si ficou em segundo plano. 



O desfile da Amapô foi outro show a parte. Mostrando uma coleção cheia de sobreposições e bem dark (apesar das cores) a marca trouxe peças cheias de detalhes e bem jovial. É difícil se imaginar usando os looks da passarela no dia-a-dia, mas algumas peças, sozinhas ou usadas de maneira diferente, poderia ser facilmente adaptadas. Apesar de, visualmente, um pouco colorida, gostei muito do resultado da coleção.


Assim como a Triton, ao convidar uma "celebridade" para desfilar pela marca (no caso, a modelo transexual Lea T), a coleção apresentada por Alexandre Herchcovitch perdeu um pouco o seu lugar como centro, se tornando segundo plano. Uma pena, já que as coleções de Alexandre sempre foram um espetáculo à parte. O inverno da marca é sóbrio, com alguns pontos de cor. Apesar do ar melancólico, a coleção é super invernal e cheia de classe.



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BLÁ BLÁ BLÁ

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♡ Apaixonada por moda, make, shoes e designer. Noiva, Consultora de marketing e Blogueira nas horas vagas. Um turbilhão de ideias por minuto: Define!. Me entrego por inteira para as coisas boas da vida.Tudo que me toca o coração, deixa sempre alguma história para contar...

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Vanessa Dâmaris. Tecnologia do Blogger.